Greve in Chianti e o vinho chianti clássico
Sem dúvidas o vinho italiano mais conhecido mundo afora é o Chianti, assim como a famosa região onde é produzido, a Toscana. Existem diversos tipos de Chianti e geralmente eles são divididos pela área de produção. A denominação de origem controlada e garantida, DOCG, é a classificação máxima de um vinho na Itália e no que diz respeito ao Chianti, em 1984 essa classificação foi dividida em DOCG Chianti e Chianti Classico DOCG.
Para a produção do Chianti, a uva principal utilizada é a San Giovese e são os consórcios de tutela do vinho os responsáveis pelo controle do respeito a uma série de regras de produção para poderem ser reconhecidos como Chianti. Mas não vou me ater às informações técnicas porque o objetivo do post é contar a história do galo negro do Chianti Classico, que a gente sempre vê no rótulo do vinho.
A lenda diz que na época medieval existia uma grande rivalidade entre Firenze e Siena. As duas cidades decidiram então demarcar o limite geográfico que as separava lançando um desafio entre dois cavaleiros. De manhã bem cedo, ao primeiro canto do galo, eles deveriam cada um partir de sua respectiva cidade. O ponto onde se encontrariam, seria definido assim como o limite entre as duas repúblicas. Os sienenses pegaram um belo galo branco e o trataram da melhor forma possível, enchendo seu papo de abundante comida. Os fiorentinos por sua vez, escolheram um galo negro e o deixaram por um bom tempo em jejum, tanto que no dia do desafio, de tão cansado e faminto, ele começou a cantar bem antes do nascer do sol. Assim, o cavaleiro fiorentino partiu bem cedo e encontrou o sienense, que tinha se levantado bem mais tarde, em Fonterutoli, a 12 km de Siena. Assim, quase todo o território do Chianti ficou nas mãos dos fiorentinos.
Hoje o Chianti Classico é saboreado no mundo inteiro e a sua região de produção tornou-se um dos destinos de maior interesse dos turistas, enófilos ou não. Dizem que para aproveitar todas as características e prazeres do vinho o ideal seria degustá-lo exatamente onde ele é produzido, admirando a terra, a paisagem, a sua cultura e a sua história. Seria realmente perfeito, o que acham ??
Oi Isa,
Estou aprendendo a gostar de vinho tinto e minha uva preferida até agora é a Sangiovese seja no vinho com o próprio nome ou no Chianti. Tomei bastantes esses vinhos dessa vez na Itália. Ah que saudade!
Bjs
Dani
Oi,Dani,
Na verdade eu também tenho uma grande queda pelos brancos, até porque eu não como carne e o tinto vai bem com uma carninha. Eu gosto muito dos tintos do sul, como o Primitivo, mas daí tem também o Barolo…o Amarone… ah neeeem.. acho que eu gosto de tudo mesmo..hihihi. Bjão, que bom que gostou do post.
Adimirei o eu := I +o coracao.
E o bairrismo,bem caracteristico.?
Moderno,talvez.
Concorda?
Sim,sim…aqui tem muito bairrismo, mas eu acho que é exatamente isso que ajudou a Itália ao longo dos anos a manter suas tradições. O coração é mesmo lindo!! Um abraço!!