Polenta italiana
Quando a gente pensa em cozinha italiana as duas primeiras palavras que nos vêm na cabeça são pizza e massa. A terceira é a polenta. Prato da tradição principalmente do norte da Itália, a polenta ainda hoje é celebrada e muito consumida na mesa dos italianos, ainda mais no período do inverno. Apesar de ter se consagrado como um alimento típico do país, a polenta tem sua origem nas Américas.
A história ilustra que Cristóvão Colombo, de volta a Europa, trouxe uma planta jamais vista nestas terras, o milho. A partir de então, a forte vocação do camponês em criar seu alimento e a facilidade do cultivo na parte setentrional da Itália fizeram com que o uso do milho se proliferasse. Com a simples adição de água e sal, a farinha de milho virava um alimento simples que matava a fome da população.
A polenta também fez parte de um capítulo triste da história italiana. Considerada um prato pobre era ela que matava a fome dos camponeses, que só tinham aquela opção seja no almoço que no jantar. Como não possuía todos os nutrientes necessários para uma dieta equilibrada, a polenta fez surgir a pelagra, uma doença devida da carência nutricional que dizimou a população. Em 1909, 41.768 pessoas foram diagnosticadas com a doença, sendo que 22.525 eram do Vêneto.
O Vêneto é a casa da polenta, o símbolo popular da sua cozinha. Antigamente a receita era simples: farinha, água, sal, leite, manteiga, queijo ou carne. Hoje as variações são muitas: branca, amarela, dura, mole, cozida ou frita. E os molhos e formas de condimento mais diferentes ainda: carne,peixe, queijo. Como a polenta é um alimento de sabor neutro, é possível fazer várias combinações. O segredo da polenta é uma ótima farinha e uma boa dose de força no braço pra poder mexer sem deixar que se formem as pelotas. Em 2 litros de água adicione uma colher rasa de sal grosso e uma colher de azeite de oliva. Aos poucos adicione a farinha sempre mexendo com bastante força. O importante é mexer sempre na mesma direção. Quando estiver desgrudando da panela significa que está pronta.
Morri! Amo polenta, ainda mais frita! 🙂
Menina…e tem tanto jeito de fazer, uma delícia!!! Bjocas
Eu aaaamo polenta e nunca soube que era assim típica na culinária italiana!!! Muito legal!!
Oi,Jussara,
Em Minas a gente conhece a polenta como angú. Acho que o prato se popularizou bastante no Brasil nos últimos anos com as versões fritas nos botecos. Eu gosto tanto de polenta que tenho certeza que é coisa de sangue italiano. Minha bisavó era aqui do Vêneto e certamente comia muita polenta. Um beijão e grazie por acompanhar o blog com tanto interesse.
Nada, menina!!! Isso é sangue mineiro mesmo!!!
Por aqui a gente nasce comendo angu, e quando cresce come polenta frita nos botecos, né? Desse jeitinho que você falou!!!
Eu amo! Mas no meu caso, é sangue mineiro puríssimo!!!
Beijo!
Jussara,isso é trem de mineiro mesmo. Eu tava por aí esses dias e fui a Itabirito, a terra do famoso pastel de angú. Que satisfação comer esse pastelzinho e encher o prato de angú,quiabo e jiló. Nossa senhora!!! Benza Deus. Bjão!!!
Quanta ne ho mangiata da piccola, durante la guerra. Adesso, se voglio strappare um sorriso ai miei, faccio polenta e tocio
Ciao Mariella,
Che piacere avere il tuo commento. Vivi in Brasile? Io ho dovuto venire in Italia per riscoprire i sapori e le storie dei miei antenati. Sono anche io una appassionata di polenta. Posso immaginare la soddifazione dei tuoi cari quando la prepari. Un abbraccio!
Menina, que delícia! Eu amo polenta e fiquei com água na boca lendo esse post. Meus amigos italianos nao entendem, com tanta opcao, eu acabo sempre comendo polenta mesmo, adoro! Beijos
Oi,Ana,
Eu também sou uma polentona. Pra mim não tem nada melhor que uma polentinha branca, amarela, mole, frita. De qualquer jeito tá valendo. E o legal é que aqui a gente sempre acha muitas variações para o tema. Adorei seu commente. Um bacione e grazie!!!